terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Agronomia - CDUP

(Biba, com uma cara espéetacular! Fotografia de Miguel Carmo: www.fotorugby.blogspot.com)
Num fim de semana que se previa muito frio e neve, o CDUP deslocou-se à Tapada para defrontar a equipa da Agronomia.

Com algumas ausências, os treinadores foram obrigados a fazer algumas alterações na equipa.

Com o jogo marcado para o campo sintético, este foi alterado, passando para o campo principal da Tapada.


O CDUP alinhou e marcou da seguinte forma:


1- Francisca Campos (5+3+2)

2- Inês Teixeira

3- Isabel Furtado (5)

4- Joana Oliveira ( aka SSanicas)

5- Benedita Ribas

8- Mariana Oliveira (Nini)

9- Benedita Abreu (Biba)

10 - Gorda (5)

11- Francisca Cunha

12- Carlota Gouveia

13- Isabel Ozorio (5+5+5)

14 - Teresinha Negrão

15 - Ana Maria


Suplentes: Maria Branco e Adelaide Gouveia ( aka Gregins)


Com alguns atrasos, o jogo começou e sem árbitro oficial. Foi então um adepto/jogador do clube da casa que fez o favor de apitar o jogo.

A Agronomia entrava melhor no jogo e a sua nr 10 destacava-se. Passado pouco tempo, o CDUP acordou e começou a pressionar a equipa adversária.

Seria pela pressão colectiva, mais especificamente da sua nr 8, que chegava ao ensaio, ao intersectar uma bola e a marcar.

Com o jogo dominado pelo CDUP, voltaríamos a marcar desta vez fruto dum movimento atacante começado na touche ( que esteve bem em toda a partida) onde o entrosamento entre entre a formação e a abertura ( outro aspecto positivo do jogo) davam frutos, abrindo a bola até à 2º centro que se encarregou de marcar o 2º ensaio do jogo.

A Agronomia subia e atacava a linha defensiva do CDUP, e após um turnover nosso, voltávamos a marcar através da 2º centro que percorria mais de meio campo em sprint e marcaria entre os postes, onde este seria convertido pela Francisca Campos.


Começada a 2ª parte, o jogo não estava muito interessante, apesar de ter bons movimentos das duas equipas e principalmente, uma defesa muito agressiva por parte do CDUP.

Voltávamos a marcar pela 2º centro, após bom entendimento entre a Maria João Mamede, Carlota Gouveia e Isabel Ozorio.

A meio da 2ª parte a indisciplina foi aumentando, principalmente pela 2º centro que mais tarde passaria para médio de formação, após lesão da capitã Benedita Abreu, que passaria para nº15.

Facto que se foi arrastando e fazendo com que a equipa por vezes perdesse o sentido de jogo e diminuísse tanto em exibição como em pontos.

A defender com grande agressividade, o CDUP marcaria novamente, após intersecção da pilar Francisca Campos, que correria mais de 22m para marcar o 5º ensaio da tarde.

De seguida foi a vez da outra pilar, Isabel Furtado, que na ponta do lado esquerdo, após entendimento com a jogadora do lado ( não me lembro quem era!), marcaria o 6º e último ensaio da equipa do norte.

A Agronomia queria a todo custo marcar, e após uma jogada de várias fases de avançados, marcaria o seu ensaio de honra pela sua nr 8, Maria Heitor.

A pilar e chutadora de serviço deste jogo, Francisca Campos encarregou-se de marcar uma penalidade que fechava o resultado final em 35-5 a favor das visitantes.


O próximo jogo é de GRANDE importância e é frente ao Técnico!

Jogamos em casa, se bem que emprestada, mas mesmo assim temos um grande jogo pela frente...E para ganhar!

Por isso todas aos treinos e cheias de vontade para entrar no campo Domingo às 15h!


beijinhos


izi

3 comentários:

Anónimo disse...

(retirado do site da FPR)

RUGBY, UM JOGO PARA GENTE BEM-EDUCADA

Nós, gente do rugby, gostamos, mostrando o diferente que nos sentimos, de publicitar a definição do jogo no conceito "um jogo de rufias jogado por gente bem-educada" - já não por cavalheiros porque, como também sabemos, os homens não são únicos na modalidade.

E há toda uma profunda razão para o definirmos assim. Desde sempre o jogo de rugby tem uma ética própria subordinada a um conjunto de valores que se estabelecem no seu "Código do Jogo". De facto, existe toda uma maneira de estar que se pretende diferente e tradutora de uma cultura distinta em que o respeito, o "fair-play", o espírito colectivo de equipa, o companheirismo, a abnegação, a boa educação constituem algumas das componente de valores e atitudes que formatam a envolvente do jogo.

E assim sendo, é natural que possamos utilizar, com orgulho, a marca da diferença - um amigo meu, médico e frequentador internacional de estádios de futebol, viu, pela primeira vez, um jogo de rugby no França-All Blacks do centenário da FFR: não julgava possível, dizia, a confraternização permanente entre os espectadores adversários que o rodeavam. Espantado, tornou-se adepto.

Mas se pretendemos sê-lo, devemos, no mínimo, parecê-lo. E o que se passa à volta dos nossos campos em dia de jogo não pertence a este mundo edílico que pretendemos transmitir aos de fora. Espectadores, antigos jogadores na sua maioria, insultam árbitros e adversários, chamam nomes a quem bem querem e comportam-se como rufiotes numa constante demonstração arruaceira, deixando - para inglês ver - a proclamação da pretendida boa educação.

O jogo de rugby não é fácil de gerir. Os árbitros, como os jogadores, têm dificuldades na análise da sequência pela rapidez da acção e pelo número de intervenientes. Mas próximos e se pertencentes ao mesmo patamar, vêem melhor e analisam quase sempre melhor. E, na grande maioria dos casos, tomam a decisão correcta e são os espectadores que, ignorantes da Lei, protestam violentamente, impondo a emoção à razão, pressionando para que a sua cor, apesar de faltosa, deixe de ser "roubada!".

Nada deste comportamento se justifica ou ajuda o rugby português no seu desenvolvimento e progressão. Pelo contrário: desfocaliza jogadores, pressiona treinadores e árbitros de forma desadequada, retira lucidez aos intervenientes e transforma o jogo num espectáculo nada dignificante e que só diminui o campo de influência da modalidade.

Precisamos de melhorar todos os dias o rugby que se joga em Portugal. Para o que necessitamos de melhores treinadores, melhores jogadores, melhores árbitros, melhores dirigentes. Numa vontade que dispensa claramente os piores exemplos da Blood, Sweat and Beers de antanho.

E se, em vez deste comportamento trauliteiro e para começar o novo ano, fizéssemos um esforço para aprender as Leis do Jogo e a sua aplicação prática? Um esforço para que os treinadores fossem exigentes com os seus jogadores, educando-os de acordo com as Leis do Jogo; um esforço dos dirigentes para imporem o rigor das Leis do Jogo nas equipas dos seus clubes e decente comportamento aos seus adeptos; um esforço dos espectadores para que se comportassem como gente bem-educada. E se não há, como também sabemos, jogos sem árbitros e para um futuro com tudo a correr pelo melhor, porque não tentar uma parceria: criar o hábito de convidar os árbitros para se treinarem semanalmente com os diversos clubes.

Talvez assim pudéssemos fazer compreender a marca da nossa diferença: no Rugby, a vitória, sendo importante, não é o mais importante; o mais importante é poder pertencer a uma comunidade muito especial - a comunidade rugbística.

Lisboa, 1 de Janeiro de 2009

João Paulo Bessa

Anónimo disse...

Titi! grande resumo do jogo! gostamos imenso! até já tinha saudades disto... cheia de piada!

SINTONIA NO OBJECTIVO!.. e que seja um bom jogo no domingo!

Anónimo disse...

Isabel e meninas do CDUP

Gostei muitissimo do vosso jogo hoje no CDUP. Mostraram raça, disciplina, técnica e vontade.Gostei das decisões inteligentes que vos fizeram ganhar o jogo.Gostei do vosso verde misturado no cinzento do dia, mas rugby joga-se em qualquer sitio e de qualquer maneira, haja vontade.
Parabéns a todas.
Para ti Isabel, espero ver uma história ou comentário no site do CDUP.
Para vocês equipa espero que procurem histórias e comentários no site do CDUP.
O jogo ñão existe sem clube e o clube não existe sem vocês. Todos somos poucos mas todos juntos fazemos e mostramos como este clube é GRANDE.
Espero por vocês .. lá
Gonçalo Borges